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História
25 setembro 2025
Governo e Nações Unidas reforçam cooperação para promover apropriação nacional e desenvolvimento sustentável na Guiné-Bissau
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Discurso
23 setembro 2025
Guterres: “Neste momento de crise, as Nações Unidas nunca foram tão essenciais”
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História
17 setembro 2025
100 novos agentes da Polícia Judiciária prontos para servir a Guiné-Bissau
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Guiné-Bissau
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 na Guiné-Bissau.
História
11 março 2025
Governo e ONU reforçam cooperação para o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau
O Governo da Guiné-Bissau e as Nações Unidas reuniram-se no dia 11 de março, para avaliar o estado de implementação do Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável no país. O encontro, copresidido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira, pelo Ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Soares Sambú, e pela Coordenadora Residente da ONU na Guiné-Bissau, Geneviève Boutin, teve como objetivo reforçar a parceria estratégica e definir novas diretrizes para os próximos anos.Durante a reunião, foram discutidos temas como a revisão dos Termos de Referência do Comité de Pilotagem, a criação de um comité técnico unificado, a preparação do próximo Quadro de Cooperação e a validação do Plano de Trabalho Anual da ONU para 2025/2026. Carlos Pinto Pereira destacou que as prioridades estratégicas do Governo no Quadro de Cooperação devem ser mantidas, sublinhando que os resultados esperados estão a ser gradualmente alcançados. "Agora, é essencial consolidar esses avanços. Para isso, propomos ampliar a participação governamental, incluindo o Ministério da Administração Territorial na Prioridade 1 e o Ministério da Educação na Prioridade 3", afirmou. Por sua vez, o Ministro da Economia, Soares Sambú, enfatizou a importância do recenseamento nacional em curso. "Esta iniciativa é vital para termos dados atualizados e precisos, que orientarão as políticas públicas e ajudarão na tomada de decisões informadas. Isso permitirá uma melhor focalização e maior eficácia das ações tanto do Governo como dos nossos parceiros", afirmou.Geneviève Boutin, Coordenadora Residente da ONU na Guiné-Bissau, alertou sobre a escassez de recursos: "Devemos reconhecer que os nossos recursos estão se tornando cada vez mais escassos. É imperativo que reduzamos coletivamente os gastos com as operações da ONU. Também precisamos melhorar o desempenho das iniciativas e focar no impacto. Mais importante ainda, devemos canalizar nossos recursos para iniciativas que beneficiem diretamente o povo da Guiné-Bissau."Compromissos assumidosAo final da reunião, o Governo e a ONU definiram um conjunto de compromissos para fortalecer a cooperação:Aprovação do Plano de Trabalho da ONU para 2025-2026; A preparação de um roteiro para o novo quadro de cooperaçãoCriação de um único comité técnico, com inclusão de organizações infantis e de defesa das pessoas com deficiência; Melhoria da coordenação e da periodicidade das reuniões do Comité de Pilotagem; Apoio ao retiro entre o Governo e as organizações da sociedade civil;A preparação de um roteiro para o novo quadro de cooperaçãoAssinatura do projeto de resposta às inundações.Com essas decisões, as autoridades guineenses e a ONU reafirmam seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a implementação de políticas inclusivas para o futuro do país.#ForPeopleForPlanet
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08 abril 2025
Relatório Anual de Resultados das Nações Unidas na Guiné-Bissau 2024
É com grande satisfação que apresento uma visão geral dos resultados alcançados pelas Nações Unidas na Guiné-Bissau – em parceria com nossos colaboradores – em 2024. Este relatório destaca o trabalho coletivo das Nações Unidas em apoio às prioridades nacionais da Guiné-Bissau e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. As páginas a seguir apresentam os avanços que conseguimos alcançar juntamente com o Governo e um conjunto amplo de parceiros da sociedade civil, nacionais e internacionais, em conformidade com os compromissos estabelecidos no Quadro de Cooperação das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável 2022-2026.O Quadro de Cooperação reúne 19 entidades das Nações Unidas que compõem a Equipa de País da ONU (UNCT), com o objetivo de acompanhar o país na consolidação dos esforços de construção da paz, superação dos desafios de desenvolvimento e criação das bases para uma sociedade próspera e inclusiva, que promova o aumento do padrão de vida e garanta os direitos humanos de todos, com base no desenvolvimento sustentável da excecional biodiversidade terrestre e marinha do país.Apesar de um contexto desafiador, alguns resultados notáveis foram registados este ano. O nosso trabalho em 2024 concentrou-se nos três pilares principais do Quadro de Cooperação: governança inclusiva, paz e Estado de Direito; transformação económica e crescimento verde sustentável e equitativo; e desenvolvimento do capital humano por meio do aumento do acesso equitativo a serviços sociais de qualidade. Os principais resultados incluem o apoio à digitalização dos serviços governamentais, avanços em direção à melhoria da transparência eleitoral e o engajamento com os órgãos de tratados de direitos humanos, bem como a maior capacidade de combater o crime organizado e o tráfico de drogas, nomeadamente por meio de melhor cooperação e coordenação entre instituições nacionais e com parceiros externos. Investimentos na economia azul, no agronegócio e no empreendedorismo criaram oportunidades para pequenos agricultores, mulheres e jovens, e as bases foram lançadas para a definição da abordagem estratégica do país para a transformação dos sistemas alimentares, incluindo a componente de financiamento. O desenvolvimento do capital humano permaneceu no centro dos nossos esforços em 2024. O fortalecimento dos sistemas de saúde, a melhoria do acesso à educação e a ampliação da rede de proteção social para os mais vulneráveis resultaram em progressos significativos.Olhando para o futuro, estamos determinados a capitalizar esses avanços para acelerar o progresso. Em 2025, focaremos em fomentar a participação e o diálogo pacífico em torno de eleições inclusivas e em acompanhar a conclusão do primeiro censo nacional desde 2009, o que permitirá uma formulação de políticas públicas mais orientadas por dados e um desenvolvimento mais inclusivo. Por meio de um novo programa conjunto, mobilizaremos apoio às instituições do Estado de Direito e de segurança, em particular para sustentar os esforços no combate ao tráfico ilícito e na promoção dos direitos humanos. Trabalharemos com um amplo conjunto de parceiros para transformar os sistemas alimentares a fim de melhorar a produtividade agrícola, a resiliência, a nutrição e a sustentabilidade; melhorar a saúde primária, inclusive por meio da ampliação do acesso a cuidados de saúde de qualidade para mães e recém-nascidos; e acelerar a ação climática, apoiando esforços de adaptação e mitigação. Continuaremos também com nossa defesa por maiores investimentos e atenção à crise na educação pública, e iniciaremos importantes programas de formação técnica em larga escala para os jovens. Em 2025, realizaremos uma análise aprofundada da situação das mulheres e meninas no país e reafirmaremos nosso compromisso com a promoção da igualdade de género em todas as nossas iniciativas.Alcançar a Agenda 2030 e os ODS requer um compromisso renovado e esforços acelerados, juntamente com parcerias ousadas e inovadoras, com foco na eficiência e na ampliação do nosso impacto. Em nome do UNCT, expresso a minha mais profunda gratidão aos nossos parceiros, colegas da ONU e às populações que servimos. A ONU na Guiné-Bissau permanece firme no apoio às prioridades de desenvolvimento do país, trabalhando lado a lado com parceiros nacionais e internacionais para construir um futuro mais pacífico, próspero, equitativo e resiliente.Geneviève Boutin
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História
17 março 2025
A terra que renasce: A perspetiva da comunidade de Gandua-Can após a inauguração da barragem
Em Gandua-Can, a terra sempre foi o sustento da comunidade. Por gerações, a bolanha garantiu o arroz que alimentava as famílias e gerava renda para mulheres e homens da região. Mas, quando a barragem que controlava as águas se deteriorou, o ciclo da lavoura foi quebrado, e as dificuldades começaram.A luta diária para sobreviver levou muitos a buscar outras formas de sustento. Mama Jassi, de 45 anos, agricultora de Can, viveu essa realidade na pele."Antes, tínhamos muito arroz. Eu podia até oferecer sacos de arroz, não havia dificuldades. Mas desde que a bolanha estragou, só Deus sabe o que passei. Quando chovia, não tínhamos onde plantar. Para conseguir dinheiro, ia comprar peixe no porto e vendia fora. Mas isso era muito cansativo. Eu queria continuar na lavoura, mas sem água para irrigação, o trabalho ficou ainda mais difícil."Sem a barragem, as mulheres continuaram a lavrar como podiam, mas o esforço era dobrado e o retorno cada vez menor. Algumas buscaram alternativas, como a venda de peixe e a produção de óleo de palma, mas a terra continuava sendo sua maior esperança."Eu já não consigo carregar peixe na cabeça para vender. Quero trabalhar na lavoura, como sempre fiz, mas precisamos de mais apoio para facilitar nosso trabalho." A Chegada da mudança: A reabilitação da barragem de Gandua-CanFoi nesse cenário que, em novembro de 2024, o Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Econômico das Regiões do Sul (PADES), financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e promovido pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, deu início à reconstrução da barragem de Gandua-Can.A restauração da barragem trouxe vida nova para a comunidade. Agora, 280 hectares de bolanha foram recuperados, beneficiando seis tabancas e impactando diretamente 952 pessoas, incluindo 126 agricultores. O controle da água voltou a ser possível, permitindo que o arroz cresça novamente em condições favoráveis."Agora, trabalharei ainda mais do que antes," afirma Mama Jassi. "Mas ainda precisamos de ajuda. Se tivermos máquinas para lavoura, poderemos produzir com mais facilidade e menos esforço físico.” A perspetiva de um novo futuroPara Chico Cá, de 52 anos, agricultor e delegado regional de Quinara, a nova barragem representa uma conquista importante, mas ele sonha com ainda mais avanços."Antes, caminhávamos até três quilômetros para procurar outra bolanha para cultivar. Agora, com a barragem restaurada, podemos trabalhar aqui, perto de casa. Mas precisamos de uma segunda bolanha ainda maior, a Bolanha de Can, para que mais famílias possam beneficiar-se." Além disso, a barragem trouxe outro benefício fundamental: o controle da vegetação que tomava conta da bolanha. Sem irrigação adequada, as palhas cresceram descontroladamente, tornando o cultivo ainda mais difícil."Se deixarmos a água na bolanha por um mês, ela matará as palhas. Antes, perdíamos muito tempo limpando a terra antes de plantar. Agora, o trabalho será mais rápido."Chico também vê a barragem como uma oportunidade para garantir um futuro melhor para seus filhos."Se eu conseguir produzir arroz suficiente para comer e vender, poderei pagar os estudos dos meus filhos. Quero que eles estudem e tenham uma vida melhor, que possam ser alguém no futuro, como diretores ou até ministros."A força das mulheres na agriculturaMesmo com a barragem restaurada, uma coisa não mudou: são as mulheres que continuam a carregar o peso do trabalho na lavoura."Os terrenos são dos nossos maridos, mas somos nós que lavramos," conta Mama Jassi.Além da lavoura, as mulheres também têm o desafio de sustentar seus filhos e garantir sua educação. Para isso, elas buscam diversificar suas fontes de renda e melhorar sua produção agrícola."Quando lavramos e colhemos, levamos comida para a mesa. Os homens comem o arroz que nós plantamos," diz Mama.As mulheres da comunidade trabalham sob sol forte, plantam e colhem manualmente. Elas pedem acesso a equipamentos modernos, sementes de qualidade e treinamentos que possam facilitar o trabalho e aumentar a produtividade.Juventude e agricultura: oportunidades para o amanhãPara Emílio Alberto Alves Cá, de 37 anos, agricultor e estudante, a barragem representa uma oportunidade para os jovens."Se produzirmos nosso arroz aqui, poderemos economizar o dinheiro do caju para pagar os estudos dos nossos filhos, irmãos e até os nossos próprios estudos." Antes da barragem, ele precisava caminhar quatro quilômetros todos os dias para conseguir trabalhar na lavoura. Hoje, com a infraestrutura restaurada, a vida mudou.Mas ele também destaca que conhecimento é essencial para o futuro da agricultura."Queremos aprender mais sobre a bolanha, entender a lama, saber qual semente plantar. O governo pode nos ajudar colocando jovens para estudar mais sobre agricultura."Os jovens da comunidade querem trabalhar, aprender e contribuir para o crescimento da produção agrícola, mas precisam de mais oportunidades e formação técnica. Unidos pelo desenvolvimento sustentávelApesar das dificuldades, a solidariedade sempre manteve a comunidade de Quinara e Tombali unida."Se um tinha arroz e outro não, nós dividíamos," conta Chico Cá. "Se alguém precisava de ajuda, ajudávamos. É assim que sobrevivemos até aqui."Agora, com a barragem de Gandua-Can restaurada, os agricultores têm uma nova missão: garantir que essa estrutura seja bem cuidada para que continue beneficiando futuras gerações."Temos que tratar essa barragem com respeito. Se estragarmos, seremos nós que sofreremos novamente," alerta Chico.O Caminho adianteA restauração da barragem de Gandua-Can devolveu esperança e oportunidades às famílias da região. Mas há desafios a superar: falta de insumos, necessidade de máquinas, acesso à formação técnica e a busca por novas bolanhas.Os agricultores, no entanto, estão prontos para trabalhar. Eles sabem que a terra voltou a lhes dar uma chance e que, com dedicação, poderão transformar essa oportunidade em um futuro melhor para suas famílias e suas comunidades."Queremos trabalhar. Queremos produzir. Queremos que nossos filhos tenham um futuro melhor," conclui Chico Cá.A terra de Gandua-Can renasceu – e com ela, a esperança de um amanhã mais próspero e sustentável para toda a região.
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09 maio 2025
Direitos humanos: Guiné-Bissau é alvo de 224 recomendações em revisão da ONU
A Guiné-Bissau foi examinada em 2 de maio de 2025 durante a 49ª sessão do Exame Periódico Universal (EPU) do Conselho de Direitos Humanos da ONU. A delegação nacional foi chefiada pelo Sr. Degol Mendes. A avaliação contou com o apoio da troika composta por Quirguistão, Malawi e Bolívia. Três documentos — um relatório nacional, uma compilação de informações da ONU e um resumo de contribuições de partes interessadas — serviram de base para a análise. Vários países submeteram perguntas antecipadas sobre justiça, meio ambiente, educação e direitos da criança. O relatório final com as recomendações foi adotado em 7 de maio.
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Publicação
24 julho 2024
Princípios Globais para a Integridade da Informação
Após uma ampla série de consultas com os Estados-membros, o setor privado, lideranças jovens, mídia, academia e sociedade civil, a ONU lançou em junho de 2024 seus Princípios Globais das Nações Unidas para a Integridade da Informação. O documento lista recomendações para uma ação urgente destinada a reduzir os danos causados pela propagação da desinformação e do discurso de ódio. As recomendações buscam promover espaços de informação mais saudáveis e seguros que defendam os direitos humanos, sociedades pacíficas e um futuro sustentável. No lançamento dos Princípios, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo urgente aos governos, às empresas de tecnologia, aos anunciantes e ao setor de relações públicas que assumam a responsabilidade pela disseminação e monetização de conteúdo que resultam em danos. Os Princípios Globais para a Integridade da Informação abordam também os riscos impostos pelo avanço da Inteligência Artificial (IA). A tradução do documento em português foi preparada pelo Escritório da Coordenadora Residente da ONU no Brasil e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). Para saber mais, leia também o Informe do secretário-geral da ONU sobre Integridade da Informação nas Plataformas Digitais, de junho de 2023, disponível em português na página da ONU Brasil.
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História
25 setembro 2025
Governo e Nações Unidas reforçam cooperação para promover apropriação nacional e desenvolvimento sustentável na Guiné-Bissau
Nos dias 18 e 19 de setembro, o Governo da Guiné-Bissau e as Nações Unidas deram mais um passo decisivo para fortalecer a parceria estratégica em prol do desenvolvimento do país. Com a criação do Comité Técnico Conjunto, foi estabelecido um espaço permanente de diálogo e coordenação que reforça a apropriação nacional, transparência na partilha de informações e decisões estratégicas conjuntas. Este trabalho conjunto ganha especial importância num momento em que a Guiné-Bissau se prepara para o próximo Plano Nacional de Desenvolvimento e elaboração de um novo Quadro de Cooperação das Nações Unidas (UNSDCF) em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Com uma agenda inclusiva e sustentável, o Governo e as Nações Unidas reafirmam o compromisso de construir juntos um futuro melhor para todos os guineenses.#SDGs #Desenvolvimentosustentavel
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História
17 setembro 2025
100 novos agentes da Polícia Judiciária prontos para servir a Guiné-Bissau
No dia 14 de setembro, 100 agentes nacionais estão agora preparados para atuar com mais eficácia nas investigações criminais, contribuindo diretamente para o combate ao tráfico de drogas e pessoas, à corrupção e ao branqueamento de capitais. Este é um marco histórico. É o início de uma nova era para a Polícia Judiciária e para o país.Este seminário intensivo de 10 dias, realizado no Centro de Treinamento Militar em Cumeré, marcou o encerramento de um ano inteiro de formação — a primeira turma de novos agentes da Polícia Judiciária em mais de 14 anos! A formação foi apoiada pela ONUDC e pelo PNUD Guiné-Bissau, com financiamento do Governo do Japão, da União Europeia na Guiné-Bissau e do Fundo para a Consolidação da Paz (PBF).Estes agentes estão agora capacitados para fortalecer o sistema de justiça criminal, promovendo mais segurança e confiança nas instituições do Estado de Direito.#segurança #justiça #estadodedireito #GuinéBissau #PNUD #ONUDC #UniãoEuropeia #Japão #PBF #PolíciaJudiciária #Transformação
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História
31 julho 2025
Jornalistas Capacitados para Promover Cobertura Eleitoral Ética e Livre de Violência
Com o objetivo de garantir que as eleições decorram num ambiente pacífico, seguro e livre de violência, 33 jornalistas de órgãos de comunicação social — públicos e privados — participaram numa formação especializada sobre prevenção da violência e identificação de discursos de ódio durante o período eleitoral. Durante a capacitação, os participantes destacaram a importância da continuidade deste tipo de iniciativa e apresentaram várias recomendações para futuras edições:Envolver os diretores dos órgãos de comunicação nas próximas formações;Promover encontros de partilha de experiências e colaboração entre os diferentes meios de comunicação sobre a cobertura eleitoral;Oferecer formação contínua em áreas como inteligência artificial, lei de acesso à informação, géneros jornalísticos, proteção de fontes, jornalismo de investigação, jornalismo económico e jornalismo científico;Aumentar a duração das formações;Incluir atores políticos em sessões de sensibilização sobre discurso de ódio;Produzir manuais de apoio para acompanhamento e referência.A formação também abordou a importância da verificação de factos como pilar de uma cobertura ética e deontológica. Para isso, foi convidado o Coordenador do Consórcio Media Inovação da Comunicação Social, que apresentou a plataforma CMICS Fact Check Guiné-Bissau — uma ferramenta nacional de verificação de factos que será essencial para o monitoramento de notícias durante as próximas eleições.
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História
30 julho 2025
Guiné-Bissau reforça a luta contra o tráfico de seres humanos com divulgação do plano estratégico e ações comunitárias na celebração de 30 de julho, dia mundial contra o tráfico de seres humanos
A sociedade e os agentes públicos estão hoje mais sensibilizados e preparados para enfrentar o tráfico de pessoas. Com maior consciência sobre os riscos, as formas de atuação e a importância da proteção das vítimas. Estes progressos refletem o fortalecimento contínuo da cooperação entre instituições e o compromisso renovado na implementação de estratégias eficazes para a prevenção e combate ao tráfico de pessoas, decorrentes hoje da celebração, 30 de julho, do dia mundial contra o tráfico de seres humanos. A campanha global de 2025, promovida pelas Nações Unidas/ONUDC sob o lema «O tráfico de seres humanos é crime organizado – Acabar com a exploração», destaca o papel essencial das autoridades policiais e do sistema de justiça criminal no desmantelamento das redes criminosas, assegurando também que os direitos e a dignidade das vítimas sejam colocados no centro das respostas. O Ato Central de celebração, organizado pelo Instituto da Mulher e Criança (IMC), em parceria com o ONUDC, no Hotel Royal, reafirma o compromisso conjunto na proteção de mulheres e crianças e na implementação do Plano Nacional Estratégico de Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas, apresentado durante a cerimónia.O evento foi presidido pela Ministra da Mulher, Família e Coesão Social, Sra. Maria Inácia Có, e contou com as boas-vindas da Presidente do IMC, Sra. Edineusa Figueiredo, que enalteceu a parceria com o ONUDC, frisando: “a parceria e colaboração com o ONUDC têm sido fundamentais para fortalecer as nossas capacidades e ampliar o impacto das nossas ações na prevenção e combate ao tráfico de seres humanos. Juntos, conseguimos avançar significativamente na proteção das mulheres e crianças, promovendo seus direitos e dignidade”. A Chefe de Escritório do ONUDC, Dra. Cristina Andrade, sublinhou o apoio contínuo da organização à Guiné-Bissau no fortalecimento das capacidades institucionais e comunitárias para o combate ao tráfico de seres humanos. Participaram do ato representantes das instituições integrantes do Comité Nacional para Prevenção e Abandono do Tráfico de Pessoas, organizações da sociedade civil, entidades governamentais, agências das Nações Unidas e demais parceiros.Além da cerimónia central, decorrerão encontros de diálogo comunitário com mestres corânicos, imames, operadores turísticos, mulheres e crianças nas regiões de Gabú, Bafatá e Bolama, contribuindo para uma sociedade mais informada e vigilante face a este crime. O ONUDC numa abordagem coordenada e integrada com as outras agencias das Nações Unidas reafirma o seu compromisso em continuar a apoiar o Estado guineense na luta contra o tráfico de seres humanos e na promoção dos direitos, da dignidade e da proteção das vítimas.
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História
29 julho 2025
Diálogo Nacional sobre Ação Climática: Análise do Discurso do Secretário-Geral da ONU e Oportunidades para a Guiné-Bissau
No dia 29 de julho de 2025, a Guiné-Bissau acolheu uma análise coletiva do discurso do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre Ação Climática, intitulado “Um Momento de Oportunidade: Impulsionando a Era da Energia Limpa”. O evento reuniu mulheres, jovens ativistas, empreendedores, políticos, jornalistas, investigadores, especialistas ambientais e representantes da sociedade civil, refletindo o caráter inclusivo e participativo do debate climático.Reconhecendo que a energia é uma questão de interesse público, a ONU promoveu um painel com técnicos ambientais e representantes da sociedade civil, com o objetivo de recolher contribuições relevantes para fortalecer a ação climática no país.Durante o encontro, os participantes partilharam opiniões que podem contribuir para melhorar a resposta nacional às mudanças climáticas.Aissa Regalla, Diretora-Geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), defendeu que “o país deve investir na melhoria de recolha sistemática de dados, na sua compilação, de forma a evitar dispersões e garantir a sua aplicação no apoio a tomada de decisões e formulação de políticas públicas”. Soraia Rosangela Mole, representante do Youth Sounding Board do PNUD, destacou a importância de promover o desenvolvimento sustentável e a transição energética com base na participação comunitária, equidade de género, formação técnica e preservação dos recursos naturais. “Deve-se promover o desenvolvimento sustentável e a transição energértica alinhados à ação climática, valorizando a participação comunitária, a equidade de género, a formação técnica em energias renováveis e a preservação dos recursos naturais como pilares essenciais para fortalecer a resiliência da Guiné-Bissau face às mudanças climáticas”. Malam Braima Sambu, Vice-Presidente da Liga Guineense dos Direitos do Ambiente – Vigilantes da Natureza, afirmou que a “transição para energias renováveis representa uma oportunidade estratégica para a Guiné-Bissau, não apenas em termos ambientais, mas também como motor de desenvolvimento económico...”). Acrescentou que essa transição deve integrar eficiência energética, descarbonização e digitalização.Vladimir Cuba, Presidente do Conselho Nacional da Juventude, sublinhou o papel essencial da sociedade civil na monitorização e responsabilização da implementação das ações climáticas.“Acredito que a juventude deve deixar de ser apenas alvo das políticas e passar a ser autor das soluções, especialmente na transição energética que o país tanto precisa” disse Dembo Mané, ativista ambiental e fundador da Nanque Psicultura. Divaldino Mendes, engenheiro de energia e Coordenador do Projeto de Mini Redes de Energia, reforçou a importância de incentivar os jovens a seguir carreiras nas ciências exatas. “Incentivar os jovens a enveredar pelas ciências exatas é investir no futuro das estratégias climáticas do país. O sol, o vento e o lixo - é a solução para a energia renovável”. O Ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, engenheiro Viriato Cassamá, destacou que “a questão do ambiente é uma questão de cidadania, e a crise climática exige rotura com modelo energértico e aceleração da transição para energias limpas”. Alessandra Casazza, Coordenadora Residente interina da ONU e Representante Residente do PNUD Guiné-Bissau felicitou a Guiné-Bissau, através do seu Governo, por alcançar o ODS 13 sobre Ação Climática e iniciar a elaboração da primeira política nacional de energia — um passo estratégico para a mobilização de recursos e uma gestão energética eficaz e inclusiva. Para ONU, este sucesso representa um marco de liderança em resiliência climática e desenvolvimento sustentável, demonstrando que, mesmo com recursos limitados, o compromisso do Governo e das comunidades pode gerar avanços significativos na resposta aos riscos climáticos. AlertaDe acordo com Orlando Mendes, doutorando em Caracterização Agroclimática das Regiões Costeiras da Guiné-Bissau, nos últimos 40 anos, a precipitação na Guiné-Bissau tem revelado uma variabilidade intra-anual, caracterizada pelo atraso do início da estação chuvosa, pela concentração das chuvas em poucos meses e pelo aumento da intensidade e frequência de dias com precipitação extrema. “Estas condições têm levado à saturação dos solos e à ocorrência de inundações, como em 2020, com prejuízos significativos na produção agrícola e impactos em vários sectores. Não se observou as mudanças significativas em termos de volumes dos totais anuais durante o perdido. Como estratégia de adaptação à redução do período chuvoso, muitos agricultores recorreram a variedades de ciclo curto. No entanto, o aumento contínuo das temperaturas neste período tornou essas variedades mais vulneráveis, devido ao encurtamento do ciclo vegetativo, uma tendência que poderá agravar-se no futuro" “A dinâmica costeira da Guiné-Bissau exige atenção urgente: a erosão está a consumir terras valiosas, enquanto a acreção, embora benéfica em algumas zonas, permanece pouco monitorizada. É imperativo investir em infraestruturas de proteção costeira baseadas em dados científicos, ao mesmo tempo que se fortalece tecnicamente e institucionalmente entidades como o Instituto Nacional da Meteorologia e o Instituto da Biodiversudade das Áreas Protegidas, garantindo-lhes acesso a tecnologias modernas, formação contínua e financiamento sustentável. A criação de uma plataforma nacional integrada de dados ambientais permitirá harmonizar informações, facilitar análises interinstitucionais e reforçar a transparência pública" - sublinhou Dr. Namir Lopes, Coordenador do Projeto APICA-GNB (Adaptação dos Sistemas de Produção Agrícola nas Zonas Costeiras do Noroeste da Guiné-Bissau).Soluções Identificadas pelos ParticipantesEntre as soluções propostas para fortalecer a ação climática na Guiné-Bissau, destacam-se:Promoção de diálogos sobre clima em universidades, escolas, rádios e espaços juvenis;Inclusão da educação ambiental nos currículos escolares;Reforço do papel da juventude na formulação e implementação de soluções climáticas;Criação de espaços permanentes de diálogo e co-gestão de projetos climáticos;Envolvimento ativo das comunidades locais nas decisões sobre o clima;Fortalecimento da sociedade civil na advocacia e pressão pública;Desenvolvimento de políticas de energia renovável para substituir os combustíveis fósseis;Investimento em iniciativas resilientes e proteção dos recursos naturais;Mapeamento e valorização de modelos tradicionais de proteção ambiental.Recomendações dos PainelistasOs painelistas também recomendaram:Reforçar centros de investigação ambiental;Criar bases de dados climáticos acessíveis;Documentar e valorizar práticas comunitárias de adaptação;Definir metas realistas de redução de emissões;Integrar a ação climática nos planos de desenvolvimento nacional;Atrair financiamento climático com transparência;Envolver a sociedade civil na monitorização dos compromissos;Priorizar soluções de baixo custo e alto impacto;Incentivar a inovação local e o uso de tecnologias limpas.#energialimpa #acaoclimatica #ODS13 #ODS7 #desenvolvimentosustentavel
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Comunicado de Imprensa
26 junho 2025
DIA MUNDIAL CONTRA AS DROGAS
O crime organizado está impulsionando o comércio ilícito de drogas com consequências devastadoras para pessoas e comunidades em todo o mundo.O Dia Mundial contra as Drogas, é assinalado todos os anos a 26 de junho para reforçar a ação e a cooperação com vista a alcançar um mundo livre do abuso de drogas.Em regiões marcadas pela instabilidade, as redes de crime organizado estão a expandir a produção e o tráfico de droga a uma escala sem precedentes. No Triângulo Dourado do Sudeste Asiático, a metanfetamina domina agora as drogas tradicionais, como o ópio e a heroína, enquanto os grupos armados também se dedicam a fraudes financeiras e golpes em linha em grande escala. Na América Latina e nas Caraíbas, a produção e o tráfico recorde de cocaína estão a alimentar a violência e a corroer as instituições do Estado. Com o aumento da procura, os mercados de cocaína estão a crescer rapidamente não só na Europa, mas também em África e na Ásia.O aumento das drogas sintéticas - incluindo opiáceos altamente potentes como os nitazenos - representa um desafio novo e mortal. Estas substâncias estão a provocar mortes por overdose e a exercer pressão sobre sistemas de saúde já de si frágeis.O comércio ilícito de drogas está profundamente ligado a outros crimes, incluindo o tráfico de seres humanos, a extração mineira ilegal e a destruição do ambiente. No seu conjunto, estes crimes interligados fazem parte de um ciclo vicioso que enraíza a pobreza, a exploração, a fragilidade institucional e a dependência.Acabar com o tráfico de droga exige uma ação coordenada a longo prazo para combater a oferta e a procura e impedir que os grupos criminosos organizados explorem as vulnerabilidades.Este ano, o Dia Mundial da Droga apela ao investimento na prevenção, incluindo a justiça, a educação, os cuidados de saúde e meios de subsistência alternativos - os alicerces da resiliência sustentável.Todos os anos, o ONUDC publica o Relatório Mundial sobre Drogas, repleto de estatísticas importantes e dados factuais obtidos através de fontes oficiais, de uma abordagem científica e de investigação.O relatório deste ano, World Drug Report 2025, foi lançado hoje em Viena.Na Guine Bissau, as atividades centrais alusivas ao Dia Mundial estao a ser promovidas pelo Observatório Guineense da Droga e da Toxicodependência, em parceria com Instituicoes locais e o ONUDC.
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Comunicado de Imprensa
29 abril 2025
Revisão Periódica Universal examina situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau
A Guiné-Bissau é um dos 14 países a ser avaliado pelo Grupo de Trabalho da RPU durante a sua próxima sessão, de 28 abril a 9 maio de 2025. A primeira, segunda e terceira avaliações da RPU da Guiné-Bissau ocorreram em maio de 2010, janeiro de 2015 e janeiro de 2020, respetivamente.O Grupo de Trabalho da RPU é composto pelos 47 Estados-membros do Conselho dos Direitos Humanos. No entanto, todos os 193 Estados-membros da ONU podem participar na avaliação de um país.Os documentos em que se baseiam as avaliações são: 1) relatório nacional - informação fornecida pelo Estado em análise; 2) informação contida nos relatórios de peritos e de grupos independentes em matéria de direitos humanos, designados por Procedimentos Especiais, órgãos de tratados de direitos humanos e outras entidades da ONU; 3) informações fornecidas por outras partes interessadas, incluindo instituições nacionais de direitos humanos, organizações regionais e entidades da sociedade civil.Os três relatórios que servirão de base à avaliação de Guiné-Bissau a 2 de maio podem ser consultados aqui.Local: Sala XX, Palácio das Nações, Genebra.Data e hora: 2 de maio de 2025, sexta-feira, 09h00 – 12h30 (GMT+2)A RPU é uma avaliação feita entre pares sobre a situação dos direitos humanos de todos os 193 Estados-membros da ONU. Desde que a sua primeira reunião foi realizada em abril de 2008, todos os 193 Estados-membros da ONU foram avaliados três vezes. Durante o quarto ciclo da RPU, espera-se novamente que os países expliquem as medidas que tomaram para implementar as recomendações apresentadas durante as suas avaliações anteriores e que se comprometeram a acompanhar, e ainda que destaquem os recentes desenvolvimentos em matéria de direitos humanos no país.A delegação de Guiné-Bissau será liderada por Maria do Céu Monteiro, ministra da Justiça e dos Direitos Humanos.Os três países que servem de relatores (“troika”) para a avaliação da Guiné-Bissau são a Bolívia (Estado Plurinacional da), o Quirguistão e o Maláui.A sessão será transmitida por webcast em: https://webtv.un.org/en/asset/k18/k182w0zv5v A lista de oradores e todas as declarações a proferir durante a avaliação de Guiné-Bissau serão publicadas na Extranet da RPU.O Grupo de Trabalho da RPU deverá adotar as recomendações feitas à Guiné-Bissau no dia 7 de maio de 2025, quarta-feira, entre as 15h30 e as 18h00 (GMT+2). O país em análise pode requerer expressar a sua posição sobre as recomendações que lhe são apresentadas durante esta avaliação.// FIM //Para mais informações e pedidos da comunicação social queira contactar, por favor, Pascal Sim, assessor de Comunicação do Conselho de Direitos Humanos, simp@un.org; Matthew Brown, assessor de Comunicação do Conselho de Direitos Humanos, matthew.brown@un.org e David Díaz Martín, assessor de Comunicação do Conselho de Direitos Humanos, david.diazmartin@un.org.Para saber mais sobre a Revisão Periódica Universal, visite www.ohchr.org/en/hr-bodies/upr/upr-mainSubscrever o boletim informativo do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (em inglês):
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Comunicado de Imprensa
18 dezembro 2024
Dia Internacional dos Migrantes
Globalmente, estima-se que mais de 3 bilhões de pessoas sejam deslocadas, com 3,1 bilhões precisando de proteção ao longo das rotas de migração e 1,5 bilhão precisando de apoio para garantir uma jornada de migração segura. Migrantes e pessoas deslocadas internamente continuam entre as populações mais vulneráveis e grupos marginalizados na sociedade, frequentemente enfrentando abuso e exploração. Eles frequentemente enfrentam desafios como acesso restrito a serviços básicos, incluindo assistência médica, risco de exploração e estigma e discriminação persistentes. Além disso, muitos trabalhadores migrantes são empregados em empregos temporários, informais ou não regulamentados, deixando-os mais suscetíveis à insegurança, perda de emprego e más condições de trabalho. No entanto, este dia também destaca as contribuições inestimáveis dos migrantes, reconhecendo seu papel significativo em vários setores e seu impacto positivo nas sociedades em todo o mundo.A migração é parte integrante da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que articula vários dos vínculos entre migração e desenvolvimento sustentável e reconhece que os migrantes devem ser levados em consideração como parte dos esforços para não deixar ninguém para trás.A OIM sabe que a migração tem o poder de transformar a vida de indivíduos, suas famílias, suas comunidades e sociedades para melhor. É claro que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável não podem ser alcançados sem uma migração segura, ordenada e regular. Por esse motivo, nossa visão é cumprir a promessa da migração, ao mesmo tempo em que apoiamos os mais vulneráveis do mundo. O Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular (GCM) fornece uma estrutura e orientação valiosas para aproveitar o potencial da mobilidade humana e capitalizar totalmente as oportunidades que ela oferece.Nesta ocasião, a Organização Internacional para as Migrações (OIM), como a principal agência internacional em migração, reconhece as dificuldades que os migrantes enfrentaram em 2024 em sua busca por segurança, dignidade e melhores condições de vida. Apesar dos esforços globais, desafios significativos persistem.Ao longo de 2025, a OIM continua comprometida em abordar dinâmicas migratórias complexas e promover migrações seguras, ordenadas e regulares. A organização continuará trabalhando para maximizar os benefícios da migração para migrantes, bem como para países de origem, trânsito e destino, salvando vidas e protegendo pessoas em movimento; impulsionando soluções para deslocamento e facilitando caminhos para migração regular.Isso exigirá:• Reduzir a desigualdade dentro e entre países (Objetivo 10) e contribuir para o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável (Objetivo 8) por meio de caminhos seguros de migração de mão de obra, meios de subsistência sustentáveis e trabalho decente;• Garantir que a migração seja sempre uma escolha, criando um mundo mais pacífico (Objetivo 16) e facilitando a migração segura, ordenada e regular no contexto da ação climática (Objetivo 13);• Facilitar acordos entre Estados para garantir a coerência da política de migração (Objetivo 17) e incluir migrantes em políticas e esquemas de proteção social (Objetivo 1) e de saúde (Objetivo 3).Neste Dia Internacional dos Migrantes, e todos os dias, a OIM reafirma seu compromisso de continuar trabalhando com as autoridades e parceiros nacionais para promover uma gestão humana e ordenada da migração para o benefício de todos, fortalecendo os esforços coletivos para melhorar a governança da migração e abordando os desafios que os migrantes enfrentam.
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Comunicado de Imprensa
05 dezembro 2024
“Os voluntários representam o melhor da humanidade”, afirma o Secretário-Geral na mensagem para o Dia Internacional
A tarefa de construir um mundo melhor pertence a todas as pessoas.No Dia Internacional dos Voluntários para o Desenvolvimento Económico e Social, homenageamos as mulheres e os homens que dedicam o seu tempo, energia e competências para tornar o nosso mundo um lugar mais saudável, pacífico e humano para todos.Quer respondam a catástrofes naturais, apoiem comunidades em conflito ou trabalhem para aliviar a pobreza, o altruísmo e a coragem dos voluntários brilham. E recordam-nos que mesmo os actos mais pequenos têm o poder de mudar vidas.Os nossos próprios Voluntários das Nações Unidas trabalham para promover a paz, a justiça e a igualdade em 169 países de todo o mundo. Este espírito de solidariedade é a força vital do Pacto para o Futuro - adotado em setembro nas Nações Unidas. O Pacto ilumina um caminho a seguir baseado na confiança e na cooperação.Os voluntários encarnam o melhor da humanidade. Neste dia importante, inspiremo-nos no seu exemplo e decidamos fazer a nossa parte para ajudar a construir um mundo melhor para todos.Observações oficiaisPara os meios de informação. Não é um registo oficial.https://press.un.org/en/2024/sgsm22482.doc.htm
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Comunicado de Imprensa
16 outubro 2024
DISCURSO DO DIRETOR-GERAL DA FAO, QU DONGYU, POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
O tema do Dia Mundial da Alimentação deste ano é “O direito à alimentação para uma vida e um futuro melhores”. Este tema vem recordar oportunamente o direito de todos a uma alimentação adequada.Mas como é que podemos pôr isto em prática? Porque é que é tão importante assegurar não só uma alimentação adequada, mas também uma diversidade de regimes alimentares? É por isso que utilizo o termo “alimentos” no plural. Temos de nos concentrar nesta diversidade, bem como na disponibilidade, acessibilidade e preço acessível dos produtos alimentares para todos.Atualmente, do ponto de vista calórico, a agricultura produz alimentos mais do que suficientes para alimentar toda a população mundial. No entanto, cerca de 730 milhões de pessoas passam fome em resultado de catástrofes naturais ou provocadas pelo homem, incluindo conflitos, perturbações climáticas repetidas, desigualdade e recessão económica.Milhares de milhões de pessoas não têm acesso a alimentos saudáveis Há uma outra realidade muito dura: mais de 2,8 mil milhões de pessoas não têm meios para se alimentar de forma saudável, o que constitui uma das principais causas de todas as formas de subnutrição. Em suma, quase um terço da população mundial não consome os nutrientes e micronutrientes de que necessita para se desenvolver e, nalguns casos, para sobreviver. Consequentemente, é urgente melhorar a qualidade de vida de cerca de metade da população mundial.Para o bem comum, uma maior diversidade de alimentos nutritivos e acessíveis deve estar presente nos nossos campos, nas nossas redes de pesca, nos nossos mercados e nas nossas mesas. O desafio não consiste apenas em satisfazer as necessidades nutricionais da população, mas também em assegurar que os nossos sistemas agro-alimentares sejam eficientes, inclusivos, resistentes e sustentáveis. Os sistemas agro-alimentares são eficientes, inclusivos, resilientes e sustentáveis, de modo a poderem respeitar as culturas alimentares tradicionais e uma alimentação saudável baseada na ciência, sem se sobreporem às preferências pessoais.Outro elemento crucial é a saúde e a viabilidade a longo prazo do ambiente de que dependemos para produzir estes alimentos e que necessita de biodiversidade para prosperar.O direito à alimentação, por si só, não oferece uma solução direta para os problemas da fome e da diversidade alimentar. Mas ajuda-nos a definir as nossas aspirações colectivas para o tipo de mundo justo e equitativo em que queremos viver. Cria obrigações concretas que os governos e os principais parceiros devem cumprir e deve incentivar-nos a todos a fazer a nossa parte para tornar este mundo uma realidade.É por isso que temos de agir agora. O papel da FAONa Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), estamos a trabalhar para tornar este direito uma realidade, apesar de uma série de desafios. Nas zonas de conflito, o acesso aos alimentos é dificultado, conduzindo à subnutrição e à fome. Nestes e noutros focos de fome, a FAO está a trabalhar para reconstruir as infra-estruturas agrícolas, a fim de garantir a disponibilidade e a acessibilidade dos alimentos para uma segurança alimentar a longo prazo, utilizando todos os instrumentos e canais possíveis.Para além destas intervenções de emergência, os principais programas da FAO, como o Hand in Hand, One Country, One Priority Commodity, a Economia Azul e os programas de cooperação técnica, também têm como objetivo alcançar a segurança alimentar e a nutrição a médio e longo prazo numa série de países. Em muitas regiões, a evolução dos regimes alimentares e a concentração dos mercados provocada pela globalização agravaram os problemas de saúde, nomeadamente a obesidade e a diabetes. Os programas de alimentação escolar financiados pela FAO são essenciais na luta contra estes Estes programas de alimentação escolar financiados pela FAO são essenciais na luta contra estes desafios, uma vez que se abastecem de alimentos provenientes de agricultores locais e fornecem às crianças uma dieta nutritiva.Em muitos países, em todas as regiões, a FAO trabalha com os pescadores e as autoridades locais para alargar a proteção social e a inclusão económica às pessoas mais vulneráveis, ajudando-as a diversificar a sua produção, a criar outras fontes de rendimento e a ligar-se a novos mercados.A inflação pode tornar os alimentos inacessíveis, especialmente em tempos de instabilidade económica. Em alguns países africanos, por exemplo, as iniciativas da FAO proporcionam transferências monetárias às famílias mais pobres, ajudando-as a pagar os alimentos em caso de hiperinflação.A crise climática representa uma grande ameaça para a segurança alimentar mundial. As condições meteorológicas imprevisíveis e as catástrofes naturais podem ter efeitos devastadores nas culturas e no gado. Em alguns países asiáticos, por exemplo, a FAO introduziu técnicas agrícolas inteligentes em termos climáticos para ajudar os agricultores a adaptarem-se às alterações das condições meteorológicas, assegurando assim uma produção alimentar regular.Além disso, ao trabalhar em estreita colaboração com os governos, a FAO contribui para o desenvolvimento de quadros jurídicos e para a elaboração de políticas nacionais destinadas a garantir a segurança alimentar e a nutrição para todos. É necessária uma ação colectiva Os governos não são os únicos a quem apelamos para que se envolvam nesta batalha. Com a colaboração de todos os sectores e de todos os parceiros a nível mundial, quer se trate de governos, do sector privado, do meio académico, da sociedade civil ou de indivíduos, a ação colectiva pode, de facto, ser a força motriz de uma mudança profunda.Os jovens estão particularmente preocupados, porque um futuro seguro em termos de alimentação é um dos seus direitos. São eles que moldam o futuro e decidem o seu rumo. Todos os apelos da Cimeira do Futuro das Nações Unidas são determinados pelas suas acções. Os agricultores podem fazer a diferença praticando uma agricultura sustentável que enriqueça a biodiversidade e assegure uma gestão responsável dos recursos naturais. As empresas podem fornecer alimentos nutritivos e diversificados a preços mais acessíveis. As universidades e a sociedade civil podem responsabilizar os governos através da recolha de dados, da identificação de áreas a melhorar, da aplicação de soluções científicas e técnicas e da medição dos progressos realizados na consecução dos objectivos.A ciência e a inovação, como as tecnologias da informação, a biotecnologia, a inteligência artificial e a agricultura digital, serão a força motriz da transformação dos sistemas agro-alimentares.Por último, todos e cada um de nós, enquanto consumidores, podemos e devemos desempenhar o nosso papel na redução da “pegada alimentar”. Isto significa adotar um estilo de vida saudável, falar para influenciar as decisões, reduzir o desperdício alimentar e promover a diversidade alimentar.Neste Dia Mundial da Alimentação, reiteremos o nosso empenhamento na construção de sistemas agro-alimentares mais eficientes, inclusivos, resilientes e sustentáveis, que respeitem o direito de todos a uma alimentação variada e nutritiva.Juntos, podemos encontrar o caminho de volta à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que é a nossa promessa colectiva de agir em prol da humanidade, do planeta e da prosperidade. Para tal, podemos transformar os sistemas agro-alimentares mundiais para alcançar as quatro melhorias - na produção, na nutrição, no ambiente e nas condições de vida - sem deixar ninguém para trás. Temos de atuar para o futuro.
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