As Organização das Nações Unidas está presente na Guiné-Bissau desde de 17 de setembro de 1974, logo após a independência do país, apoiando o governo no seu programa de desenvolvimento e luta contra a pobreza. Em virtude das consequências da guerra de independência e da fragilidade política e económica, a Guiné-Bissau tem podido beneficiar da ajuda da organização e dos seus fundos, agências e programas desde longa data, mesmo antes da independência.
A Guiné-Bissau foi o 138o membro da ONU e foi eleita para um lugar não-permanente do Conselho de Segurança e cumpriu o seu mandato entre 1996 – 1997.
Em Agosto de 2021, o governo da Guiné-Bissau e o Sistema de Desenvolimento das Nações Unidas assinaram no dia 11 de agosto de 2021 o Quadro de cooperação (2022-2025) para os próximos cinco anos, e estão empenhados em empreender acções transformadoras para o bem-estar da população do país. Estão determinados a trabalhar em conjunto para realizar a Agenda 2030 e a Agenda d União Africana (UA) 2063. Pretendem atingir esse objectivo através das prioridades articuladas no Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (UNSDCF), que está totalmente alinhado com as prioridades nacionais de desenvolvimento que foram desenvolvidos em torno de três prioridades estratégicas que integram oito prioridades de construção da paz identificadas na análise de conflitos realizada no âmbito do processo de transição e reposicionamento da ONU na Guiné-Bissau:
I. Governação transformacional e inclusiva, abrangendo o respeito pelo Estado de direito e a manutenção da paz.
II. Transformação económica estrutural, desenvolvimento sustentável e crescimento verde inclusivo e resiliente que não deixa ninguém para trás.
III. Desenvolvimento do capital humano que abrange o desenvolvimento humano e os serviços sociais.
O Quadro de Cooperação de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas tem como objectivo colocar a Guiné-Bissau numa trajectória de desenvolvimento sustentável, paz e estabilidade. Para tal, trabalha em estreita cooperação com parceiros nacionais e internacionais, respeitando os direitos humanos, promovendo a igualdade de género e não deixando ninguém para trás.
A Equipa de País das Nações Unidas (UNCT) na Guiné-Bissau, é coordenada pelo Coordenador residente, e inclui as seguintes agências, fundos e programas residentes na Guiné-Bissau: FAO, OHCHR, PNUD, UNFPA, ACNUR, UNICEF , PAM, OIM e OMS - agências não-residentes: OIT, OCHA, a UNESCO, a UNIDO, UNOPS, UNHABITAT, UN WOMEN, UNCDF e UNODC. O FMI também tem uma representação completa na Guiné-Bissau e o Banco Mundial restabeleceu a sua presença.
Para mais informações sobre as acções das Nações Unidas na Guine-Bissau visite as nossas páginas Facebook, Twitter e Website.