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Comunicado de Imprensa
20 julho 2022
Apresentação do Relatório Revisão Nacional Voluntária (VNR) da Guiné-Bissau no Fórum Político de Alto Nível em Nova Iorque
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Guiné-Bissau
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 na Guiné-Bissau.
História
22 julho 2022
Guiné-Bissau e FAO em parceria para salvar castanha de caju
Mais de 70% das famílias guineenses tiram seu sustento da castanha; ação extermina parasitas do produto.
Uma cooperação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, com a Guiné-Bissau está combatendo parasitas no maior produto de exportação do país: a castanha de caju.*
A iniciativa não só ajuda a combater as pragas, mas aprimorar a qualidade da produção.
Arquipélago de Bijagós
O Programa de Cooperação Técnica ‘Apoio ao controle de doenças, pragas e parasitas do caju na Guiné-Bissau’ combate as pragas, doenças e parasitas diretamente no cajueiro.
Em maio, especialistas da Universidade de Lisboa, Portugal, se reuniram com os parceiros guineenses no Arquipélago de Bijagós e na Região de Gabu para identificar as doenças e pragas que afetam a produtividade dos cajueiros na Guiné-Bissau.
Em 10 dias, as três equipes com um total de 15 pesquisadores percorreram localidades na região continental e nas ilhas de Bubaque, Formosa, Caravela, Uno e Orango.
Fungos e bactérias
Os principais inimigos do cajueiro são: as doenças geralmente causadas por fungos e bactérias, as pragas como insetos que afetam as plantas e parasitas que crescem sobre os cajueiros e matam as plantas.
De acordo com bióloga Filipa Monteiro, que oferece apoio técnico ao projeto, o trabalho realizado em Bijagós foi importante para identificar se as pragas e doenças nas hortas de cajueiro. Ali, estes tentaram saber se elas são comuns ao continente ou se são específicas.
Acompanhados do primeiro guia ilustrado de identificação das doenças, pragas e parasitas mais comuns da Guiné-Bissau e da África Ocidental, elaborado no âmbito do projeto, os pesquisadores puderam identificar o que recolhiam e descobriam durante o trabalho de campo.
Condições fitossanitárias
“O objetivo desta missão nas ilhas era preencher uma zona que faltava verificar, especialmente numa área que fica na fronteira com Guiné-Conacri. Para a nossa surpresa, tivemos a percepção de que as hortas de cajueiro nas ilhas se encontram em relativas boas condições fitossanitárias, não afetam tanto os cajueiros quanto no continente. Também recolhemos algumas pragas que foram encontradas pela primeira vez na Guiné-Bissau, nas ilhas de Orango e Bubaque, nomeadamente os pulgões de cajueiro e os tripes”.
Filipa Monteiro também é professora auxiliar convidada da Faculdade de Ciências e investigadora do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa.
Condições climáticas e biodiversidade
A especialista em Biodiversidade Tropical ressaltou que pelo fato de a ilha de Bolama estar mais perto do continente, as doenças e pragas são mais parecidas com as do continente. Nas ilhas mais afastadas, existe maior incidência de pragas com pouca expressão em nível continental, provavelmente devido às condições climáticas.
“Encontramos algumas plantas com doenças e a principal delas é a resinose, mas sempre associada a cajueiros mais velhos. O pó-fidalgo (planta semiparasita que se fixa nos ramos do cajueiro e absorve a seiva) que mata a árvore foi observada nas Ilhas de Orango e Bubaque, sendo no continente um problema bastante grande em regiões litorais como o Biombo, Quinara, Tombali e Cacheu. A disseminação do pó-fidalgo, que também afeta citrinos com menor incidência, poderá estar relacionada com os pássaros que se alimentam de frutos e que caem das árvores. Para combater este inimigo do cajueiro, o que recomendamos é a luta mecânica, com o corte dos ramos afetados para evitar a morte total do cajueiro”, completou.
Caju na economia da Guiné-Bissau
A castanha de caju representa mais de 90% das exportações da Guiné-Bissau. Em 2021, o país exportou 231 mil toneladas do produto, segundo dados da Agência Nacional de Caju, Anca. Tendo em conta a superfície coberta pelos cajueiros, estimada entre 520 e 530 mil hectares, a produtividade é relativamente baixa, respectivamente entre os 433 e 442 quilogramas de castanha por hectare, contra os 600 kg/hectare em países como a Índia, Vietnã e a Tanzânia.
Em 2017, o preço médio ao produtor atingiu o seu máximo histórico, fixando-se em 821 XOF/kg. Apesar da queda do preço ao produtor nos últimos dois anos, a estimativa da produção permanece acima de 230 mil. No ano de 2021, o preço médio foi de 354XOF/kg.
Formação para identificar e combater as pragas
Para apoiar a indústria mais importante do país, desde 2020, o projeto da FAO tem como principais objetivos diagnosticar a incidência de doenças do caju, pragas e parasitas e capacitar beneficiários para identificar as pragas.
Em fevereiro, uma formação em Quinhamel ofereceu aula prática com 24 técnicos que farão manuseio das plantas e identificarão as pragas a partir de um relatório mencionando pontos importantes como ocorrência, presença, gravidade e combate às doenças. Quem explica é a coordenadora nacional do projeto, Zinha Correia.
“Esses profissionais serão responsáveis pela prospecção em seus setores. Escolhemos Quinhamel para a formação porque é o local com maior incidência e que mais sofre com as pragas e infestantes do cajueiro. Formando pessoas nas diferentes regiões do país, não haverá necessidade de deslocamento, assim, o monitoramento será mais eficiente. Os técnicos estarão semanalmente em campo, fazendo fotos, averiguando, comparando diferentes partes da plantação”.
Equipamentos e guias
Já Viriato Silva, que trabalha do Departamento de Proteção Vegetal de Tombali, realizou a formação em campo com equipamentos e guias de identificação das doenças que afetam as plantações de caju.
Nos próximos meses, ele integrará uma equipe capaz de coletar dados, identificar pragas e ajudar a proteger os cajueiros.
“Essas formações em diferentes lugares do país são importantes para todas as comunidades porque muitas delas dependem do caju e o quanto antes conseguirmos combater e livrar as plantas das pragas e infestantes, melhor para nós”, contou Viriato.
*Reportagem de Natália da Luz, da FAO na Guiné-Bissau.

História
06 agosto 2022
Compromisso com os ODS acompanha os Direitos Humanos, também nas Revisões Nacionais Voluntárias
DESTAQUES DA HISTÓRIA
A ONU lançou uma orientação prática sobre direitos humanos e Revisões Nacionais Voluntárias (VNR).
Desenvolvida no âmbito do Apelo à Acção para os Direitos Humanos do Secretário-Geral, a orientação tem como objectivo apoiar os governos e outros na maximização de sinergias entre os direitos humanos e os processos de informação da Agenda 2030.
A orientação demonstra como as abordagens e ferramentas baseadas nos direitos humanos podem reforçar as VNR e ajudar a acelerar a implementação dos ODS.
Numa altura em que, a nível global, o Secretário-Geral da ONU alerta para uma "tempestade perfeita" de crises e apela a uma acção urgente para apagar um "incêndio global de cinco alarmes", referindo-se à pandemia COVID-19, um sistema financeiro global moralmente falido, a crise climática, a ilegalidade no ciberespaço, e a diminuição da paz e da segurança, precisamos, antes de mais, de reafirmar o nosso compromisso para com um desenvolvimento verdadeiramente sustentável. A solução? Nas palavras de Michelle Bachelet, Alta-Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, "precisamos de investir na abordagem das condições que provocam estas crises". Precisamos de investir nos direitos humanos.
Inȇs Gomes, trabalhando com a organização Voz di Paz na região de Tombali na Guiné-Bissau, partilhou uma mensagem semelhante nas consultas organizadas como parte dos preparativos da Revisão Nacional Voluntária do país. "Todos os Objectivos não podem ser alcançados na pobreza. A falta de justiça também está associada à pobreza, pelo que o ODS 1 tem de ser a nossa maior batalha".
A Guiné-Bissau organizou consultas focadas na promessa central da Agenda 2030 - não deixar ninguém para trás - nas nove regiões do país, apoiadas pelo Gabinete do Coordenador Residente da ONU na Guiné-Bissau e pela Iniciativa Surge do Alto- Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos . Este é apenas um exemplo de como os países estão a integrar abordagens de direitos humanos nos seus processos da VNR e que são destacados na nova Nota de Orientação Operacional da Abordagem Comum dos Direitos Humanos e das Revisões Nacionais Voluntárias.
Foi lançada uma orientação sobre direitos humanos e Revisões Nacionais Voluntárias num Laboratório VNR reunido à margem do Fórum Político de Alto Nível a 7 de Julho.
A orientação, desenvolvida no âmbito do Apelo à Acção para os Direitos Humanos do Secretário-Geral, visa apoiar os governos e outros na maximização de sinergias entre os direitos humanos e os processos de informação da Agenda 2030. Apresenta uma abordagem prática em oito etapas para apoiar o desenvolvimento da VNR de uma forma que integre os direitos humanos ao longo de todo o processo.
Os direitos humanos são centrais para os ODS, o mesmo deve acontecer com as VNR
A orientação também demonstra como as abordagens e ferramentas baseadas nos direitos humanos podem reforçar as VNR e ajudar a acelerar a implementação dos ODS. Com uma grande maioria dos ODS e metas que reflectem os direitos humanos internacionais ou as normas laborais, os ODS e os direitos humanos reforçam-se mutuamente. Isto significa que nenhum país será capaz de cumprir a Agenda 2030 sem também trabalhar no sentido de cumprir todos os direitos humanos para todos. A melhor e mais eficiente forma de o fazer é aprender a colher os benefícios da complementaridade entre as VNR e o trabalho dos sistemas de direitos humanos internacionais e regionais.
"O Apelo à Acção para os Direitos Humanos do Secretário-Geral desafia-nos a fazer melhor em matéria de direitos humanos em conjunto. Esperamos que esta nova orientação ajude a responder a esse apelo, mostrando, na prática, como os direitos humanos são centrais para o seguimento e revisão da Agenda 2030. As VNR são fundamentais não só para acompanhar os progressos, mas também para garantir que não deixamos verdadeiramente ninguém para trás. As abordagens baseadas nos direitos humanos fornecem os instrumentos de que precisamos para salvaguardar o desenvolvimento sustentável para todos, sem discriminação", disse Ilze Brands Kehris, Secretária-Geral Adjunta para os Direitos Humanos, sobre a orientação.
Geminação de relatórios sobre direitos humanos e desenvolvimento para melhores resultados
A orientação também destaca Samoa como um bom exemplo no alinhamento da VNR e dos processos de relato dos direitos humanos. Samoa utilizou a organização da 84ª sessão extraordinária do Comité dos Direitos da Criança (CRC), que acolheu em Março de 2020, para recolher informações relevantes e consultar as crianças. Esta consulta informou o segundo relatório da VNR de Samoa, que, por sua vez, foi alimentado pelo relatório da Revisão Periódica Universal (UPR) do país apresentado no ano seguinte.
Mas o principal objectivo não é apenas melhorar os relatórios. O que queremos e precisamos para criar o Mundo que Queremos é melhorar a implementação, assegurando ao mesmo tempo que não estamos a deixar para trás pessoas, grupos populacionais ou países.
A Agenda 2030 fundamentada nos direitos humanos é o projecto para o sucesso
Os direitos humanos oferecem uma das bases mais fortes para a Agenda 2030. O Apelo à Acção do Secretário-Geral para os Direitos Humanos e as iniciativas dos Estados-Membros, tais como o Compromisso de Recuperação Sustentável, colocam os direitos humanos no cerne do desenvolvimento sustentável, e os VNR também o devem fazer.
"Quando abordamos os desafios dos direitos humanos, também fazemos progressos em relação aos desafios fundamentais do desenvolvimento. E assim, com os ODS e a Agenda 2030 em equilíbrio, temos de avançar rapidamente para integrar o trabalho sobre direitos humanos na nossa caixa de ferramentas para abordar questões contemporâneas de desenvolvimento". Estas palavras de Asako Okai, Secretário-Geral Adjunto, Administrador Assistente e Director do Gabinete de Crise do PNUD, proferidas durante a Reunião Anual sobre Estado de Direito e Direitos Humanos da organização, em Junho de 2022, são muito válidas para a orientação - uma oferta concreta do sistema das Nações Unidas no apoio aos Estados-Membros para enfrentarem os desafios do desenvolvimento através de uma abordagem baseada nos direitos humanos.
O desenvolvimento da nota de orientação no âmbito do Apelo à Acção para os Direitos Humanos foi liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Gabinete do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), com contribuições de todo o Sistema das Nações Unidas e apoio do Fundo de Integração dos Direitos Humanos. Para mais informações, queira contactar o PNUD em humanrights@undp.org e o ACNUDH em ohchr-newyork@un.org. A orientação foi lançada num Laboratório VNR reunido à margem do Fórum Político de Alto Nível a 7 de Julho. Este artigo foi co-autoria do ACNUDH e do PNUD.
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História
06 agosto 2022
As pessoas partilham prioridades na primeira revisão dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Guiné-Bissau
Para Sábado Sambu, a educação é a coisa mais importante do mundo.
"Não cheguei a terminar a escola. Antigamente, havia um casamento forçado e os meus pais entregaram-me a um casamento forçado", disse ela. "Depois fiquei paralisada e dei por mim numa cadeira de rodas".
Sambu, agora com 43 anos, foi educada apenas até à quinta classe, e casou de acordo com os costumes do seu grupo étnico Mansoancas na Guiné-Bissau. Embora actualmente trabalha num pequeno negócio de confecção de vestuário para ajudar a sustentar a sua família, ela queria deixar claro que a escolaridade é importante.
"A melhor coisa do mundo é a escola. Se não se tem educação, então você não é ninguém. A primeira coisa no mundo é ter saúde para crescer bem, depois matricular-se na escola e terminar a sua educação", disse ela.
A história de Sambu foi uma das muitas reunidas como parte de uma ampla revisão consultiva sobre o progresso da Guiné-Bissau em relação aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Pela primeira vez desde a adopção pelos Estados-Membros da ONU dos ODS em 2015, a Guiné-Bissau empreendeu uma revisão dos seus esforços para os atingir.
Para o efeito, o país solicitou o apoio da presença da ONU na Guiné-Bissau, sob a égide do Escritório do Coordenador Residente da ONU, incluindo o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, através da sua Iniciativa Surge.
A Iniciativa Surge visa acelerar a realização dos direitos económicos e sociais nos países, ajudando a criar condições para reconstruir economias com pessoas no centro, e reduzir as desigualdades. O projecto faz isto através da prestação de apoio no país.
Um processo inovador, inclusivo e participativo de revisão dos ODS
Durante um mês, uma equipa composta por agências da ONU, juntamente com o Ministério da Economia, Planeamento e Integração Regional, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, organizou consultas em todas as nove regiões da Guiné-Bissau. As consultas, que tiveram lugar no início deste ano, foram uma oportunidade para criar um diálogo entre representantes do governo local e nacional e cidadãos da Guiné-Bissau de todas as partes do país e de todos os estratos sociais. As consultas reuniram funcionários governamentais, associações profissionais, líderes tradicionais e religiosos, e representantes de grupos em maior risco de ficarem para trás, tais como mulheres, crianças, pessoas com deficiência e pessoas que vivem em áreas remotas.
Classificada em 175 dos 189 países do Índice de Desenvolvimento Humano 2020, a Guiné-Bissau é um dos países menos desenvolvidos do mundo. Um país pequeno com 1,8 milhões de habitantes, calcula-se que 60 por cento da população tem menos de 25 anos de idade e mais de metade são mulheres. Além disso, mais de 70 por cento da população vive abaixo do limiar da pobreza e nas zonas rurais, tornando as desigualdades também elevadas, como demonstrado por dados que indicam que os 10 por cento mais ricos partilham 42 por cento do rendimento nacional.
Mais de 300 pessoas participaram nestas consultas, onde manifestaram preocupações e visões sobre o desenvolvimento da Guiné-Bissau. Através das consultas, os funcionários puderam avaliar o estado de implementação de alguns dos ODS e quais os que suscitaram maior preocupação. Algumas das principais preocupações incluíam o acesso à água potável, o acesso aos serviços de saúde, o combate às desigualdades, a educação e o combate à pobreza.
"Energia e educação são as mais necessárias para melhorar a Guiné-Bissau", disse Aminata Camará, em representação da Organização de Mulheres Rurais. "Se não há energia, os nossos filhos não podem estudar. Se não puderem estudar, o que será do seu futuro?".
Objectivos de Desenvolvimento Sustentável localizados
As consultas também contribuíram para aumentar a sensibilização para a Agenda 2030 - incluindo as suas ligações aos direitos humanos - uma vez que muitos dos conhecimentos dos participantes sobre os ODS eram limitados. Para esse efeito, os ODS foram, pela primeira vez, traduzidos em crioulo guineense, Kiriol, e amplamente distribuídos.
"A VNR é um processo que deve envolver todas as partes interessadas, uma vez que todos podem contribuir para a implementação da Agenda 2030", disse Elisabeth da Costa, Conselheira Sénior para os Direitos Humanos, que ajudou a liderar a equipa da iniciativa Surge no projecto. "Graças à Iniciativa Surge, podemos apoiar o Governo da Guiné-Bissau na garantia de uma VNR aberta, participativa e inclusiva. A voz dos representantes dos grupos mais deixados para trás foi ouvida".
O Estado da Guiné-Bissau apresentou o seu relatório no Fórum Político de Alto Nível da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável no dia 14 de Julho de 2022.
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História
04 julho 2022
Na Segunda Ronda da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomiolite na Guiné-Bissau, 99,2% das crianças foram imunizadas
28 de Junho – De 22 a 25 de Junho de 2022, teve lugar a segunda ronda da campanha nacional de vacinação contra a Poliomiolite. O objetivo era vacinar todas as crianças menores de cinco anos de idade no território nacional, ou seja no total 340,465 crianças. Os resultados preliminares, mostram que 99,2% da população alvo foi vacinada. A poliomielite é uma doença viral que provoca paralisia permanente e que não pode ser curada, mas pode ser prevenida com uma vacina oral eficaz e segura.
No dia 14 de Outubro de 2021, o laboratório do Instituto Pasteur de Dakar, confirmou a presença do poliovírus tipo 2 em quatro amostras da Guiné-Bissau. Em 2019, países vizinhos como a Guiné-Conacri ou o Senegal, já tinham registrado casos de poliomielite circulante derivada da vacina (cPVDV) do tipo 2 em regiões fronteiriças com a Guiné-Bissau. O país já não conhecia nenhum caso de poliomielite desde 1998. A Guiné-Bissau, foi ainda, declarada como livre da pólio, em Abril de 2019.
Desde o primeiro momento que a OMS, junto com os parceiros da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (IGEP), apoiou o Governo da Guiné-Bissau para fazer face a este surto. Graças aos esforços da IGEP, lançada em 1988, dois dos três tipos de poliovírus selvagem foram erradicados globalmente. Esta iniciativa público-privada, conta com seis parceiros principais: a OMS, a Rotary International, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Fundação Bill & Melinda Gates e a GAVI.
Para uma efetiva interrupção da transmissão do surto da poliomielite vigente no país, recomendou-se duas campanha de vacinação, usando a nova vacina de pólio oral do tipo 2. A OMS, junto com os parceiros, mobilizou 15 consultores internacionais. A equipa liderada pelo Dr. Nirakar Panda, Coordenador da IGEP no país, apoiou o país nestas duas campanhas de imunização, assim como na implementação da vigilância ambiental para o poliovírus. Esta última prática, fornece uma indicação precoce de novas importações de poliovírus em zonas livres da poliomielite, pois a testagem de água de esgoto é uma excelente forma de saber se as crianças em uma área específica correm o risco de contrair o vírus.
A primeira ronda de imunização decorreu de 27 a 30 de Abril. Para fazer uma vacinação porta a porta e em todas as tabancas (aldeias) da Guiné-Bissau, foram mobilizadas 677 equipas de vacinação, englobando num total de 3,385 pessoas. Na primeira ronda, 81.89% da população alvo foi vacinada. Nas palavras do Dr. Nirakar Panda a “Guiné-Bissau foi pioneira, pois foi o primeiro país no mundo que fez a campanha da Pólio usando a nova vacina, junto com a suplementação em Vitamina A e desparasitação com Mebendazol”. Esta estratégia foi usada, para fazer face ao surto de Sarampo que assolava algumas regiões do país. Este modelo inovador foi depois replicado pela República dos Camarões.
Durante as duas campanhas de vacinação, o representante da OMS, Dr. Jean-Marie Kipela e a representante da UNICEF, Sra. Etona Ekole, em parceria com o Ministério da Saúde Pública, fizeram igualmente visitas de supervisão no Sector Autónomo de Bissau (SAB), Biombo e Cacheu. Estas missões permitiram, entre outros, inspecionar as cadeias de frio das vacinas, verificar as fichas de registro das crianças vacinadas, observar se a vacina estava a ser bem administrada, examinar a marcação dos pequenos dedos das crianças com o marcador indelével, assim como dialogar com os profissionais de saúde, autoridades e régulos para abordar os desafios relacionadas com a campanha. Numa destas visitas, no bairro de Bandim, o Ministro da Saúde Pública, Dr. Dionísio Cumbá, vacinou uma criança.
No dia 27 de Julho, a OMS, junto com os parceiros da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio e o Ministério da Saúde Pública, tiveram um encontro com o Dr. Soares Sambú, Vice-Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau, onde apresentaram os resultados provisórios da segunda ronda de vacinação. O Vice-Primeiro Ministro agradeceu o apoio dos parceiros internacionais, incluindo da OMS “ que disponibilizaram os recursos necessários, principalmente as vacinas”. Sublinhou ainda que quando a Pólio tocou a nossa porta “ Tínhamos que fazer algo para as gerações vindouras” Isto ficou consagrado na "primeira ronda” e “agora na segunda volta com uma cobertura praticamente total das nossas crianças imunizadas”.
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História
01 junho 2022
Preparação para uma eventual epidemia de Ébola na Guiné-Bissau: Uma história de uma ameaça, tratada com experiência e cuidado.
Ameaças de potenciais surtos de Ébola na Guiné-Bissau não são uma novidade. O país tem um longo histórico de tais ameaças devido à sua localização geográfica, inserido numa região predisposta a surtos de Ébola.
No dia 14 de fevereiro de 2021, um surto de Ébola foi detectado na vizinha Guiné-Conacri. Este surto, foi rapidamente declarado como uma epidemia pelo Dr. Rémy Lamah, Ministro de Saúde Pública na Guiné-Conacri. Este anúncio, provocou preocupação nos países vizinhos, incluindo a Guiné-Bissau, que partilha uma fronteira de 421 quilómetros com o referido país. De salientar ainda, que as fronteiras entre os dois países são muito permeáveis com muitos pontos de entradas ilegais, , sendo assim um desafio controlar os movimentos migratórios entre os dois países. Além disso, existe um contacto frequente entre pescadores da Guiné-Bissau e pescadores de outros países, como Nigéria, Guiné-Conacri, Togo, Senegal, que se movimentam entre os países da região, sem nenhum tipo de controlo sanitário. Perante este risco tão elevado de importação da referida doença, a Guiné-Bissau mobilizou-se rapidamente para se preparar para um eventual surto de Ébola, e proteger assim a sua população de mais uma emergência de saúde pública.
Como é que a Guiné-Bissau se preparou para um eventual surto/epidemia de Ébola? E como a OMS apoiou o país?
Activou os pilares centrais do COES – Para responder a esta ameaça de saúde pública, a Representação da OMS na Guiné-Bissau apoiou o ministério da Saúde na rápida reactivação dos seus cinco pilares centrais: comunicação de risco e engajamento comunitário, prevenção e controlo de infecções, gestão de casos, laboratório e vigilância.
Realizou-se um exercício de simulação A Representação da OMS no país apoiou o Ministério de Saúde Pública, na organização de um Exercício Nacional de Simulação do Ébola, para a Equipa Nacional de Resposta Rápida e para outros profissionais de saúde. Este exercício de simulação foi posteriormente replicado em seis regiões sanitárias do país, tais como: Bafatá, Biombo, Bolama, Gabú, Quinara e Tombali. Nas palavras de Venâncio Cabral, membro da Equipa de Resposta Rápida regional “esta simulação foi muito importante, pois permitiu a equipa identificar lacunas em gestão e resposta a um eventual caso suspeito ou confirmado de Ébola na região sanitária de Bolama”.
Reforço das capacidades –A Representação da OMS na Guiné-Bissau também reforçou as capacidades dos diferentes pilares; por exemplo o escritório da OMS no país doou testes GenXpert ao Laboratório Nacional de Saúde Pública que possibilitou a realização de testes de casos suspeitos de Ébola. Com este donativo, a Guiné-Bissau já tem capacidade de diagnosticar localmente potenciais casos de Ébola. A Representação da OMS, juntamente com o Instituto Nacional de Saúde Pública, também treinou mais de 45 técnicos de laboratório no uso de máquinas de teste GenXpert.
Sensibilização e comunicação – Reconhecendo a importância da comunicação e do envolvimento das comunidades, a Representação da OMS no país enviou uma equipa de profissionais para seis regiões (Bissau, Bafatá, Bijagós, Gabú, Quinará e Tombali). O objetivo desta equipa era sensibilizar e informar as comunidades, líderes religiosos, associações de mulheres e jovens sobre o vírus Ébola. Sendo assim, 41 comunidades foram sensibilizaras sobre as medidas de prevenção e controle do Ébola.;/ Mais de 2.400 pósteres foram distribuídos pelos centros de saúde e pontos de entrada. Foram igualmente realizadas entrevistas com as autoridades presentes nos pontos de entradas, para avaliar o seu conhecimento sobre o vírus Ébola.
Os nossos técnicos foram mobilizados para áreas remotas do país- A Equipa de Emergência da OMS deslocou-se em missão ao Arquipélago dos Bijagós, constituído por 88 ilhas e ilheus , para avaliar o nível de preparação de resosta à uma eventual epidemia de Ébola. Muitos pescadores da Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa viajam frequentemente para essas ilhas para fazer negócios, a maioria dos quais viaja de um país para outro sem passar por nenhum controle de saúde ou verificação nos pontos de entrada designados. Após a chegada às ilhas, a equipa da OMS, junto com as autoridades regionais, capacitou com sucesso os centros de saúde e as comunidades, para estarem melhor preparados para lidar com doenças com potencial epidémico tais como Ébola, COVID-19 e outras. Nas palavras da Dra. Ivansca Janira Carlos de Medina, administradora regional de saúde de Bijagós “Queria dar os parabéns a OMS, que reforçou as capacidades dos 11 centros de saúde numa única visita”.
A Representação da OMS no País respondeu eficazmente não obstante o elevado grau de vulnerabilidade, risco e fragilidade que caracterizam o sistema de saúde pública da Guiné-Bissau. Uma importante lição aprendida é que o fortalecimento da capacidade de resposta à uma potencial epidemia, requer um esforço conjunto.
A Organização Mundial da saúde na Guiné-Bissau continua a apoiar o Governo, investindo na preparação para futuras potenciais epidemias. Foi nesta ótica que apoiou a reabilitação da Unidade de Doenças Infecciosas do Hospital Militar de Bissau, tornando-a assim, num novo centro de tratamento de doenças infecciosas, incluindo o Ébola.
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História
18 maio 2022
Relatório de 2022 da Presidência do Grupo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas sobre o Gabinete de Coordenação do Desenvolvimento
Há quatro anos, os Estados Membros acordaram numa reforma abrangente para unir o sistema de desenvolvimento das Nações Unidas por detrás do nosso compromisso colectivo de fazer avançar a Agenda 2030. Apesar de um contexto global complexo, os retornos dos investimentos em coordenação são tangíveis. Os países do programa, os países contribuintes e o sistema de desenvolvimento da ONU (UNDS) em geral reconhecem o valor das reformas, com o papel central do sistema revigorado de Coordenador Residente (CR) a liderar uma nova geração de Equipas de Países das Nações Unidas. O impacto positivo é também apoiado pela revisão do sistema de Coordenador Residente feita pela Assembleia Geral em 2021.
Este relatório fornece uma visão geral tanto das realizações como dos desafios do Gabinete de Coordenação do Desenvolvimento e do sistema Coordenador Residente, e complementa o Relatório Quadrienal da Revisão Abrangente da Política do Secretário-Geral do Secretário-Geral em 2022.
Para ver a versão interactiva do relatório, visite o Relatório em linha do Presidente do Grupo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas de 2022 sobre o Gabinete de Coordenação do Desenvolvimento através do link https://unsdg.un.org/2022-unsdg-chair-report/overview
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Comunicado de Imprensa
20 julho 2022
Apresentação do Relatório Revisão Nacional Voluntária (VNR) da Guiné-Bissau no Fórum Político de Alto Nível em Nova Iorque
Como sendo um dos países membros da ONU que adoptou a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 e com o encorajamento de rever regularmente os quadros e mecanismos adoptados para promover a implementação da Agenda 2030, o governo da Guiné-Bissau, liderado pelo Ministro da Economia, Plano e Integração Regional, apresentou hoje pela primeira vez o seu relatório VNR entre 22 países de África no Fórum Político de Alto Nível.
À margem do fórum, o sistema da ONU na Guiné-Bissau organizaram um painel de discussão denominado "Oportunidades e desafios para implementar os resultados do VNR", cujo objectivo é facilitar um consenso nacional para a aceleração dos ODS na Guiné-Bissau. O evento reuniu cerca de 50 convidados em representação do governo, sociedade civil, meios de comunicação social, governo regional, parceiros de desenvolvimento e das Nações Unidas.
A Equipa do País da ONU apoiou o governo na condução de um processo VNR transparente, inclusivo, baseado em provas e nas prioridades do país.
A ONU também estabeleceu um Grupo de Trabalho Interagências, incluindo apoio técnico, organizacional e financeiro ao processo coordenado a nível nacional, bem como assistência para a realização de consultas a nível nacional. O relatório VNR inclui mensagens-chave e recomendações para acelerar a implementação dos ODS no país, bem como um resumo das consultas regionais com as partes interessadas, incluindo representantes dos grupos mais deixados para trás
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Comunicado de Imprensa
20 junho 2022
A Rede Integrada de Ambulâncias (RIA) celebra o seu primeiro aniversário
No dia 11 de Junho, teve lugar uma cerimónia para celebrar o primeiro aniversário da RIA. Lançada precisamente há um ano, a inauguração da RIA deu início a um processo para que todos os cidadãos guineenses tenham acesso a um transporte para emergências médicas com o objetivo de serem transferidos para os hospitais e entre os hospitais de forma segura.
O aniversário contou com a presença do Representante da OMS, Dr. Jean-Marie Kipela, do Alto-Comissário para a COVID-19, Dr. Tumane Baldé, do Coordenador da RIA, Dr. Ângelo Soares de Carvalho Júnior, delegados regionais de saúde e gestores regionais da RIA, assim como técnicos do PNUD, da OMS, do Alto-Comissariado para a COVID-19 e da RIA.
No inicio do evento, Dr. Plácido Cardoso, Secretário-Geral do Alto-Comissariado, falou dos antecedentes da RIA. Abordou todo o apoio da OMS, nomeadamente a mobilização de recursos para a adquisição das 15 ambulâncias (sete delas financiadas pelo Banco Mundial, duas pela União Europeia, e seis pelo Banco Islâmico de Desenvolvimento), o seminário para avaliar o sistema de emergências médica (ESCA) ou ainda as diferentes capacitações realizadas pelos nossos técnicos, por exemplo em Cuidados Básicos de Emergência e os desafios prioritários
O Representante da OMS, Dr. Jean-Marie Kipela, no seu discursou declarou que “com a RIA queremos evitar que uma mulher grávida, com complicações no parto, use um transporte inseguro como um sete-place, arriscando assim a sua vida e a do bebé”. Sublinhou ainda que com a RIA “queremos igualmente assegurar que um doente crítico suspeito de COVID-19 em Gabú, possa ser transportado com segurança e com medidas de Prevenção e Controle de Infecções (PCI) para Bissau”.
Por seu lado, o Dr. Tumane Baldé, Alto-Comissário para a COVID-19, desejou que “juntos celebremos muitos aniversários da RIA”, afirmou que “A RIA nasceu para contribuir para a melhoria da saúde pública da Guiné-Bissau”. Apelou ainda aos parceiros para “apoiar esta estructura, para que esta possa melhorar o seu funcionamento”.
Respondendo ao apelo do Alto-comissário, a OMS procedeu posteriormente a entrega de 5.000 pósteres, para serem distribuídos pelos centros de saúde, mercados, igrejas, mesquitas entre outros lugares públicos. O objetivo é que todos os guineenses, independentemente de onde vivem, saibam que tem a sua disposição um serviço de transporte de qualidade, que está pronto a acudi-los em qualquer situação de emergência.
A intervenção do Porta voz dos delegados regionais de saúde, realçou o grande apoio que a RIA tem vindo a dar desde a sua criação para a redução da mortalidade no seu todo, enfatizando sobre a necessidade de extender o serviço pre-hospitalar nas regiões e aumentar a quantidade das ambulâncias.
Foi discutido a situação da não regularização dos incentivos aos prestadores de serviço na RIA e na necessidade de melhoria de condições de trabalho (infraestrutura) que está a causar desmotivação do pessoal.
O evento contou ainda com a apresentação de um filme, elaborado pela OMS, narrando a história da RIA (disponível aqui), assim como uma simulação de atendimento pela equipa da RIA. A cerimónia terminou com um debate sobre como melhorar o funcionamento da RIA. Nesta troca de ideias, o Representante da OMS, disse que está a mobilizar fundos para adquirir barcos-ambulâncias, para que os cidadãos das zonas sanitárias de Bolama e Bijagós tenham também acesso a um serviço de emergência. Sugeriu, a todas equipas a fazerem uma autoavaliação após cada transporte de pacientes, para ver os aspetos que podem ser melhorados. Por último, sublinhou a importância dos dados e de estes estarem organizados e inseridos numa base, para a futura análise e tomada de decisões.
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Comunicado de Imprensa
20 abril 2022
ANTHONY OHEMENG-BOAMAH É O NOVO COORDENADOR RESIDENTE DO SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS NA GUINÉ-BISSAU
Sr. Anthony Ohemeng-Boamah tem mais de 25 anos de experiência profissional na área do desenvolvimento internacional e possui conhecimentos e perícia abrangentes numa vasta gama de questões de desenvolvimento.
Antes de ser designado Coordenador Residente para a Guiné-Bissau, o Sr. Anthony desempenhou funções de Coordenador Residente da ONU na República Islâmica da Mauritânia (2019-2022), República do Congo (2014-2019) e na República da Guiné (2010-2014).
Antes da sua nomeação como Coordenador Residente da ONU, Sr. Anthony também desempenhou vários cargos no Programa de Desenvolvimento da ONU, onde começou como Economista Júnior em 1992, tendo progredido para Representante Residente Adjunto em Angola, Assistente Especial do Director Regional para África na sede do PNUD, Representante Residente Adjunto na Costa do Marfim e Director Nacional no Ruanda.
Em todos estes cargos, teve a responsabilidade geral pela coordenação e operacionalização das actividades programáticas do PNUD no âmbito da iniciativa "Delivering as One" da ONU e forneceu uma forte liderança na concepção e implementação dos programas e actividades operacionais do Escritório do País (CO).
Sr. Anthony tem experiência e contribuiu para países em várias fases de desenvolvimento, incluindo aqueles que emergem de crises, transições políticas de governo militar para civil, PMD, bem como países de rendimento médio.
O Sr. Ohemeng-Boamah tem um mestrado em Economia e Finanças Internacionais, e um bacharelato em Economia pela Universidade Brandeis em Waltham, Massachusetts, EUA. É Consultor Financeiro Registado e pertence à Associação Internacional de Consultores Financeiros Registados.
O Sr. Ohemeng-Boamah tem um mestrado em Economia e Finanças Internacionais, e um bacharelato em Economia pela Universidade Brandeis em Waltham, Massachusetts, EUA. É Consultor Financeiro Registado e pertence à Associação Internacional de Consultores Financeiros Registados. O Sr. Ohemeng-Boamah é fluente em inglês, francês e português, além da sua língua materna Asante/Twi e outras línguas ganenses.
Antes de ser designado Coordenador Residente para a Guiné-Bissau, o Sr. Anthony desempenhou funções de Coordenador Residente da ONU na República Islâmica da Mauritânia (2019-2022), República do Congo (2014-2019) e na República da Guiné (2010-2014).
Antes da sua nomeação como Coordenador Residente da ONU, Sr. Anthony também desempenhou vários cargos no Programa de Desenvolvimento da ONU, onde começou como Economista Júnior em 1992, tendo progredido para Representante Residente Adjunto em Angola, Assistente Especial do Director Regional para África na sede do PNUD, Representante Residente Adjunto na Costa do Marfim e Director Nacional no Ruanda.
Em todos estes cargos, teve a responsabilidade geral pela coordenação e operacionalização das actividades programáticas do PNUD no âmbito da iniciativa "Delivering as One" da ONU e forneceu uma forte liderança na concepção e implementação dos programas e actividades operacionais do Escritório do País (CO).
Sr. Anthony tem experiência e contribuiu para países em várias fases de desenvolvimento, incluindo aqueles que emergem de crises, transições políticas de governo militar para civil, PMD, bem como países de rendimento médio.
O Sr. Ohemeng-Boamah tem um mestrado em Economia e Finanças Internacionais, e um bacharelato em Economia pela Universidade Brandeis em Waltham, Massachusetts, EUA. É Consultor Financeiro Registado e pertence à Associação Internacional de Consultores Financeiros Registados.
O Sr. Ohemeng-Boamah tem um mestrado em Economia e Finanças Internacionais, e um bacharelato em Economia pela Universidade Brandeis em Waltham, Massachusetts, EUA. É Consultor Financeiro Registado e pertence à Associação Internacional de Consultores Financeiros Registados. O Sr. Ohemeng-Boamah é fluente em inglês, francês e português, além da sua língua materna Asante/Twi e outras línguas ganenses.
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Comunicado de Imprensa
12 abril 2022
Elaboração do Plano de Trabalho Conjunto do novo Quadro de Cooperação entre as Nações Unidas e o Governo da Guiné-Bissau
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Comunicado de Imprensa
09 março 2022
Dia Internacional da Mulher 2022: mensagem do secretário-geral da ONU
No Dia Internacional da Mulher, celebramos mulheres e meninas em todos os lugares.
Celebramos os seus contributos para acabar com a pandemia da COVID-19.
As suas ideias, inovações e ativismo que estão a mudar o mundo para melhor.
E a sua liderança em todos os setores.
Mas também reconhecemos que em muitas áreas, o relógio dos direitos das mulheres está a atrasar.
A pandemia manteve muitas meninas e mulheres fora da escola e do trabalho.
Enfrentam o aumento da pobreza e o aumento da violência.
Fazem a grande maioria do trabalho não remunerado de prestação de cuidados , mas essencial para o mundo. São alvos de violência e de abuso, só por causa do seu gênero. Em todos os países, as mulheres estão escandalosamente sub-representadas nos corredores do poder e nas salas de reuniões das empresas. E como o tema deste ano nos lembra, elas carregam o peso das mudanças climáticas e da degradação ambiental. A partir de agora, no Dia Internacional da Mulher, é hora de adiantar o relógio para todas as mulheres e meninas. Garantindo educação de qualidade para todas as meninas, para que possam construir a vida que desejam e ajudar a tornar o mundo um lugar melhor para todos nós. Através de investimentos significativos na formação das mulheres e de trabalho digno. Através de ações efetivas para acabar com a violência de gênero. Através de ações ousadas para proteger o nosso planeta. Através de cuidados universais totalmente integrados nos sistemas de proteção social. E através de medidas direcionadas, como cotas de gênero, para que todos possamos beneficiar das ideias, experiência e liderança das mulheres em todos os lugares onde há tomada de decisões. A desigualdade de gênero é essencialmente uma questão de poder, num mundo dominado por homens e numa cultura dominada por homens. As relações de poder devem ser invertidas. Nas Nações Unidas, alcançamos a paridade de gênero nos cargos diretivos na sede e em todo o mundo — melhorando o nosso trabalho e representando melhor as comunidades que servimos. Precisamos de mais mulheres ministras do Ambiente, líderes empresariais e presidentes e primeiras-ministras. Elas podem pressionar os países a enfrentar a crise climática, criar empregos verdes e construir um mundo mais justo e sustentável. Não podemos sair da pandemia com o relógio a girar para trás na igualdade de gênero. Precisamos de avançar o relógio dos direitos das mulheres. Chegou a hora. http://bit.ly/sg-mulheres2022
Fazem a grande maioria do trabalho não remunerado de prestação de cuidados , mas essencial para o mundo. São alvos de violência e de abuso, só por causa do seu gênero. Em todos os países, as mulheres estão escandalosamente sub-representadas nos corredores do poder e nas salas de reuniões das empresas. E como o tema deste ano nos lembra, elas carregam o peso das mudanças climáticas e da degradação ambiental. A partir de agora, no Dia Internacional da Mulher, é hora de adiantar o relógio para todas as mulheres e meninas. Garantindo educação de qualidade para todas as meninas, para que possam construir a vida que desejam e ajudar a tornar o mundo um lugar melhor para todos nós. Através de investimentos significativos na formação das mulheres e de trabalho digno. Através de ações efetivas para acabar com a violência de gênero. Através de ações ousadas para proteger o nosso planeta. Através de cuidados universais totalmente integrados nos sistemas de proteção social. E através de medidas direcionadas, como cotas de gênero, para que todos possamos beneficiar das ideias, experiência e liderança das mulheres em todos os lugares onde há tomada de decisões. A desigualdade de gênero é essencialmente uma questão de poder, num mundo dominado por homens e numa cultura dominada por homens. As relações de poder devem ser invertidas. Nas Nações Unidas, alcançamos a paridade de gênero nos cargos diretivos na sede e em todo o mundo — melhorando o nosso trabalho e representando melhor as comunidades que servimos. Precisamos de mais mulheres ministras do Ambiente, líderes empresariais e presidentes e primeiras-ministras. Elas podem pressionar os países a enfrentar a crise climática, criar empregos verdes e construir um mundo mais justo e sustentável. Não podemos sair da pandemia com o relógio a girar para trás na igualdade de gênero. Precisamos de avançar o relógio dos direitos das mulheres. Chegou a hora. http://bit.ly/sg-mulheres2022
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