Guiné-Bissau realiza primeira reunião do Comité de Pilotagem da segunda fase do PAPEV
26 junho 2025
Reunião do Comité de Pilotagem marca arranque da 2ª fase do PAPEV na Guiné-Bissau, reforçando a proteção dos direitos das crianças na sub-região.
A primeira reunião do Comité de Pilotagem da segunda fase do Projeto de Apoio à Proteção das Crianças Vítimas de Violação dos seus Direitos (PAPEV) teve lugar em 25 de junho em Bissau, reunindo os principais parceiros nacionais e regionais. Estiveram presentes a Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, Maria Inácia Có Mendes Sanhá, e o Representante Regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) para a África Ocidental, Ayeda Robert Kotchani, entre outros atores da proteção da criança.
O encontro teve como objetivo reforçar a coordenação nacional e a articulação com os mecanismos regionais de direitos humanos, de forma a garantir a implementação eficaz do PAPEV II e apoiar os compromissos da Guiné-Bissau em matéria de direitos da criança.
Durante a reunião, a Ministra Maria Inácia destacou que o projeto surgiu em plena pandemia de COVID-19 e demonstrou grande capacidade de adaptação, respondendo de forma célere e impactante aos desafios colocados. “O projeto trouxe esperança e melhorou significativamente a condição de muitas crianças”, afirmou, sublinhando também o seu papel na promoção da participação infantil e na reintegração de crianças em situação de mobilidade transnacional.
O representante do ACNUDH, Ayeda Robert Kotchani, reforçou a importância do Comité de Pilotagem, classificando-o como “uma plataforma que reflete a nossa responsabilidade comum para garantir que as crianças vítimas de violações dos direitos humanos sejam tratadas com dignidade, justiça e humanidade”.
Financiado pela Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS) e implementado pelo Escritório Regional do ACNUDH, o PAPEV cobre cinco países da África Ocidental – Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Mali e Senegal. A segunda fase do projeto, iniciada em abril de 2024 na Guiné-Bissau, já conta com um plano de ação nacional em curso, com foco na proteção da criança, justiça juvenil e participação comunitária.