Monitorar a segurança alimentar e nutricional para melhorar o estado nutricional da população da Guiné Bissau (SiSSAN, Kume Dritu)

O número de famílias Guineenses em situação de insegurança alimentar aumentou de 19% para 22% entre março de 2022 e março deste ano.
Esta é uma das conclusões do Sistema de Seguimento da Segurança Alimentar e Nutricional apresentado a 21 de março, em Bissau, durante o ateliê de restituição organizado pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) em parceria com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, e o Instituto Nacional de Estatísticas no âmbito da Ação Ianda Guiné! Kume Dritu, financiada pela União Europeia (UE).
De acordo com as conclusões do relatório, Quínara, Oio e Bafatá são as regiões mais afetadas pela insegurança alimentar, atingindo até 37% da população. O aumento de preços a partir de fevereiro de 2022 na sequência da crise russo-ucraniana é apontado como um dos principais fatores explicativos da situação apresentada. Verifica-se ainda que as comunidades rurais sofrem três vezes mais a insegurança alimentar do que as comunidades urbanas.