Ao marcar o início deste novo ano com a minha família, os meus pensamentos foram para aqueles cujos entes queridos estão a definhar em instalações de detenção - presos por exercerem os seus direitos humanos. Tal inclui pessoas que trabalham em defesa do ambiente, na acção climática, os que denunciam a discriminação, os que erguem a voz contra abusos e corrupção, jornalistas presos por fazerem o seu trabalho essencial, assim como defensores e defensoras dos direitos humanos.
No início deste ano - o ano do 75.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos - apelo aos governos e a todas as autoridades com poderes de detenção, a nível global, para amnistiarem, perdoarem ou simplesmente libertarem todos aqueles que se encontram detidos por exercerem os seus direitos.
Ponham a mão no coração, revejam os seus casos e escolham começar este ano com um passo ao encontro da visão da Declaração Universal. Um mundo em que todas as pessoas vivam livres e iguais, em dignidade e direitos.
Apelo a todos os que exercem poder para porem a DUDH em acção - e acabarem de uma vez por todas com as detenções arbitrárias.